Saúde oral na grávida e no bebé
Não. Durante a gestação pode haver agravamento das condições da má saúde oral, mas por si só a gravidez não aumenta a incidência de cárie dentária.
Não. O cálcio está presente nos dentes da mãe, de forma estável e cristalina, não sendo disponível para a circulação sistémica. A gravidez não propicia aumento de incidência de cárie dentária.
Sim. Devido a alterações hormonais a gengiva pode doer e sangrar facilmente, a situação agrava-se se não existirem cuidados adequados de higiene oral.
Nunca se automedique. A grávida deve consultar um Médico Dentista para que lhe seja prescrita medicação ou efectuados os tratamentos dentários adequados que solucionem a situação dolorosa.
Sim. Mesmo que necessite de anestesia. Uma infecção oral é mais prejudicial para o bebé do que o tratamento dentário. O ideal seria fazer consulta de medicina dentária antes da gravidez a fim de evitar infecções orais durante este período. As consultas devem ser de curta duração preferencialmente de manhã, sendo mais indicado o segundo trimestre da gestação.
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A higiene oral é a mais eficaz medida preventiva para evitar infecções da cavidade oral. A mãe pode infectar o bebé por meio de microrganismos provenientes de doenças infecciosas como a cárie dentária e doenças periodontais.
Devem iniciar-se com conselhos pré-natais aos futuros pais sobre a importância de manter uma boa saúde oral. Os cuidados de saúde oral infantil devem ser vistos como a base para uma educação preventiva que proporcione as condições normais para um óptimo crescimento, desenvolvimento e funcionamento. Mesmo antes da erupção dos dentes, devem limpar-se as gengivas do bebé com uma gaze humedecida com água, pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente à noite, bem como estabelecer hábitos correctos de alimentação.
A Academia Europeia e Americana de Odontopediatria recomendam a primeira visita ao dentista até ao primeiro ano de idade. Idealmente estas visitas servem para uma observação do estado de saúde oral da criança e informar os pais sobre atitudes preventivas, detectar hábitos nocivos (utilização inadequada de biberão, chupeta) e estabelecer um programa adequado ao grau de risco do bebé.
Os dentes temporários ou de leite têm várias funções para o desenvolvimento normal das crianças, tais como: estética, mastigação, manter espaço para os dentes permanentes, fonética, influência no crescimento dos maxilares, respiração e deglutição. Não devemos esquecer que os últimos dentes a serem substituídos não caem antes dos 11-12 anos e devem realizar as suas funções correctamente até então.
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Sim. Os dentes temporários podem ser afectados por cárie tal como os definitivos. As características próprias dos primeiros dentes fazem com que, uma vez que se inicia a cárie dentária, esta avance rapidamente e afecte o tecido nervoso do dente mais depressa que nos definitivos. Evitar a dor produzida pela cárie já é razão suficiente para conservar a saúde dos dentes, e além disso, há que recordar que a cárie é um processo infeccioso e pode afectar a formação dos dentes permanentes, bem como a saúde em geral
Após um traumatismo é conveniente ir ao Médico Dentista imediatamente pois um tratamento precoce minimiza o risco de complicações posteriores.
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No caso dos dentes temporários, estes podem afectar directamente a formação dos definitivos (alterando a cor, direcção de erupção, etc...). Se um dente de leite for acidentalmente removido não deve tentar recolocá-lo no seu lugar, pois existe o risco de lesar o dente permanente.
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A erupção dos dentes pode causar algum incómodo e sintomas como aumento de salivação, ansiedade, perda de apetite ou dificuldade em dormir, são usuais. O seu dentista pode dar-lhe algumas sugestões de como aliviar a situação. Alguns recém- nascidos podem nascer com dentes (dentes natais) ou erupcionarem durante o primeiro mês de vida (dentes neonatais). Normalmente os primeiros "dentes de leite" erupcionam entre os 6-8 meses de idade e até aos 2,5-3 anos de idade 20 dentes temporários devem aparecer na boca da criança, embora se possa considerar completamente normal ligeiras variações individuais.
Saúde oral sénior
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Os problemas mais comuns que surgem com a idade são as cáries, principalmente as cáries radiculares (raízes dos dentes), a doença periodontal (gengivas), a perda de dentes, as alterações funcionais da cavidade oral (mastigação), o desgaste dentário, o cancro oral, a xerostomia (sentir a boca seca) e a dor crânio-facial. Outras alterações associadas à idade estão relacionadas com o aparecimento de mucosas sensíveis e finas, alteração da cor dos dentes e diminuição da percepção de certos sabores.
Sim, é importante visitar o Médico Dentista e informá-lo de todos os problemas de saúde e dos medicamentos que está a tomar. Deste modo, o tratamento médico dentário decorrerá em segurança, pois o profissional irá tomar todos os cuidados necessários e realizar os tratamentos adequados a cada situação clínica.
Sim, pois alguns medicamentos quando tomados de forma continuada tem repercussões na cavidade oral e nos tratamentos. O Médico Dentista poderá ajustar a terapêutica prescrita e realizar os tratamentos na cavidade oral com segurança, diminuindo ou mesmo evitando interferências desses medicamentos.
Sim, devemos procurar manter os dentes naturais usando os recursos da Medicina Dentária. Um único dente pode ser um meio de retenção de uma prótese removível, durante alguns anos. Os cuidados preventivos a ter com este dente, nomeadamente o número de visitas a realizar ao Médico Dentista, deve ser o mesmo, como se existissem mais dentes na cavidade oral.
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Sim, com a idade os dentes podem sofrer alterações de cor ficando mais amarelos e/ou acastanhados, assim como podem surgir dentes com aspecto longo, devido à retracção gengival, ou mais curtos, por causa do desgaste. Existem tratamentos, por vezes simples e pouco dispendiosos, que podem ajudar a melhorar a estética em algumas situações como, o recurso a resinas compostas ou ao branqueamento dentário. Outros mais complexos e completos como reabilitações protéticas fixas ou o recurso à ortodontia (correcção do posicionamento dentário), podem ser soluções também indicadas nestas idades.
Não, desde que os dentes não apresentem problemas de cárie, doença periodontal (gengivas), ou estejam a provocar trauma das mucosas ou qualquer outra alteração que possa prejudicar a saúde em geral. Deve ser o Médico Dentista a avaliar a sua saúde oral e, em conjunto estabelecer um plano de tratamento adequado.
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Para além das alterações estéticas, fonéticas e funcionais a perda de um dente provoca na boca alterações nomeadamente nos outros dentes, pois alteram a relação que estes estabelecem, isto é, os restantes dentes movem-se para os espaços que ficam "vazios" sofrendo rotações e versões e alterando a oclusão (mordida).
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Deve dirigir-se com a máxima urgência ao Médico Dentista para que este avalie o estado da boca. Poderá ser urgente, para além de outras medidas, a realização de uma destartarização (limpeza) para eliminar a placa bacteriana e/ou tártaro que constituem causas desta situação clínica. A placa bacteriana é uma espécie de película que adere aos dentes e às gengivas e quando não é removida transforma-se em tártaro duro e rugoso, lesivo para as gengivas e para o suporte dos dentes, provocando,numa fase mais avançada, dor e mobilidade dentária.
Escovar os dentes diariamente, pelo menos duas vezes por dia, uma das quais obrigatoriamente antes de deitar, com uma escova média, e usar escovilhões interdentários ou fio dentário para hieginizar os espaços entre os dentes e um raspador lingual para limpar a língua. Usar diariamente um dentífrico fluoretado e um suplemento de flúor, em bochecho, é o ideal para prevenir a cárie dentária e a perda de dentes. Os anti-microbianos como a cloro- hexidina podem ajudar a diminuir as bactérias na boca ajudam a controlar a placa bacteriana e o aparecimento do tártaro. Se sentir a boca seca, usar substitutivos de saliva para a humedecer a cavidade oral. Pode ser útil. Aconselhe-se com o seu Médico Dentista. Deve ter cuidado com os alimentos ricos em açucares (refinados ou não).
Sim. Os dentes intervêm em processos como a mastigação, deglutição, fonética e no aspecto da estética facial. Quando perdemos dentes, sofremos alguma destas alterações que podem ser minimizadas se substituímos os dentes em falta através de próteses dentárias, que poderão ser fixas ou removíveis.
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A perda dentária no idoso pode ser compensada através de tratamentos com prótese fixa ou prótese removível. Os tratamentos com próteses removíveis são os mais comuns, devendo o idoso reabilitado com prótese ser alvo de uma atenção contínua pelo Médico Dentária. Este profissional terá uma atenção preventiva, no sentido de avaliar a necessidade de modificações e readaptações.
A manutenção das próteses exige alguns cuidados, tais como higienização após as refeições (das próteses e dos dentes naturais caso existam), limpeza feita com uma escova especial para próteses, ou uma escova das unhas com cerdas de nylon e um pouco de dentífrico ou se puder um pouco de sabão ou um produto específico para higienizar próteses para evitar a formação de manchas. Por fim, a passagem por água abundante. Remover as próteses durante o sono, diariamente, para que as mucosas descansem durante algumas horas, salvo em raras excepções. Conserva-las em água mas, associada ao uso de pastilhas desinfectantes comercializadas (meios alcalinos). Sempre que surja um "mal-estar" na mucosa oral, procurar a ajuda do Médico Dentista.
Marcando uma consulta numa clínica de Medicina Dentária, onde o Médico Dentista poderá identificar os problemas orais e dar informações de como os solucionar, em função das necessidades de cada individuo. Os beneficiários do complemento solidário para idosos podem dirigir-se ao centro de saúde e solicitar junto do médico de família apoio para a consulta de Medicina Dentária, mediante a integração no Projecto de Saúde Oral para Pessoas Idosas (cheque dentista).
Sim, com o passar do tempo os tecidos orais sofrem modificações podendo surgir lesões que quando não controladas se podem transformar em lesões malignas. Os portadores de próteses dentárias totais sofrem alterações das mucosas e desajustes das próteses, que deverão ser corrigidas para evitar feridas e lesões graves. Em algumas situações devem avaliar-se as infecções por fungos associadas ao uso de próteses dentárias.
Para substituir os dentes perdidos por próteses dentárias, removíveis ou fixas, deve dirigir-se ao Médico Dentista e pedir-lhe uma avaliação da situação clínica e da indicação de qual o melhor tipo de prótese. Só estes profissionais têm competências clínicas para o aconselhar e tratar.
Os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos podem dirigir- se a uma Clínica de Medicina Dentária para a realização, a readaptação ou para consertar as próteses. O Médico Dentista fornecerá então uma cópia da receita médica da prótese, a factura discriminada da despesa e o recibo de pagamento. Estes documentos deverão ser entregues no Centro de Saúde, que verifica toda a documentação. O pagamento é efectuado pelo Instituto da Segurança Social, e traduz-se numa comparticipação até 75% (máximo 250 cada 3 anos) da despesa, na aquisição e reparação de próteses dentárias.
Cancro oral
O cancro oral é definido pela Classificação Internacional de Doenças pelo conjunto de tumores malignos que afectam qualquer localização da cavidade oral, dos lábios à garganta, (incluindo as amígdalas e a faringe). A sua localização mais comum é no pavimento da boca (mucosa abaixo da língua), bordo lateral da língua e no palato mole . Mais de 90% destes cancros são designados por carcinomas afectando o epitélio da mucosa oral. Os restantes correspondem a formas mais raras de tumores e incluem os linfomas, sarcomas, melanomas, etc. O cancro oral está associado a índices de mortalidade elevados, que se deve em grande parte ao seu diagnóstico tardio.
O carcinoma da cabeça e pescoço é o 6º cancro mais comum em todo o mundo e corresponde a cerca de 2.8% de todos os cancros. O cancro oral é mais frequente nos homens, acima dos 45 anos de idade, aumentando consideravelmente até aos 65 anos.
O tabaco e o álcool são os principais factores de risco no desenvolvimento do cancro oral. O fumo do tabaco está relacionado com diversas transformações na mucosa oral e tem um efeito carcinogénico directo nas células epiteliais. Calcula-se que 8 em cada 10 doentes diagnosticados com cancro oral consumam ou tenham consumido tabaco, tendo estes doentes um risco 5 a 7 vezes superior de desenvolverem cancro oral quando comparados com não fumadores. O cancro oral está, portanto, fortemente associado a um estilo de vida menos saudável, isto é, ao consumo de tabaco e álcool, associado a uma reduzida ingestão de vegetais e frutas e por isso pobre em alimentos contendo agentes anti-oxidantes.
Os carcinomas da cavidade oral podem manifestar-se como uma mancha, de cor variável, geralmente branca ou avermelhada, uma massa mais ou menos endurecida ou uma úlcera que não cicatriza. A maior parte das lesões são indolores na sua fase inicial, tornando- se progressivamente dolorosas. São exemplo de sinais e sintomas: úlceras persistentes, áreas endurecidas, áreas de crescimento tecidular, lesões que não cicatrizam, mobilidade dentária, dor, parestesia (perdas de sensibilidade), disfagia (dificuldade em deglutir), lesões brancas e vermelhas, linfadenopatia (gânglios linfáticos aumentados).
O cancro oral trata-se essencialmente com cirurgia e radioterapia, isoladas ou combinadas. O factor chave para o tratamento é o diagnóstico precoce das lesões, factor que melhora significativamente as taxas de sobrevivência à doença.
Apesar dos avanços ocorridos nos últimos anos no diagnóstico e tratamento do cancro oral este continua a ter uma taxa de mortalidade bastante elevada. Estima-se que cerca de 6 em cada 10 doentes de cancro oral morram nos 5 anos após a data do seu diagnóstico. O insucesso parece estar ligado ao facto de grande parte dos casos não serem diagnosticados atempadamente.
A prevenção do cancro oral passa por:
adopção de um estilo de vida saudável;
cessação do consumo de tabaco;
diminuição do consumo de álcool;
consumo regular de vegetais frescos e frutas como factor protector;
visitas regulares ao médico dentista que permitam que tais lesões sejam diagnosticadas nas suas fases mais precoces.
Na consulta de rastreio de cancro oral o médico dentista procede a um exame visual de todas as estruturas orais (lábios, língua, gengivas, palato, bochechas, pavimento da boca, etc.) bem como das estruturas anexas à cavidade oral (ex.: glândulas salivares, pescoço). A palpação das estruturas orais e peri-orais é também efectuada para detectar eventuais aumentos de volume e áreas endurecidas. Podem ainda ser solicitados exames complementares de diagnóstico (ex.: radiografias). Quando uma lesão suspeita é observada, a biopsia da mesma poderá ser aconselhada, permitindo a confirmação do diagnóstico inicial e os seus sinais de malignidade.
O cancro oral é o 6º cancro mais comum em todo o mundo;
Os principais factores de risco são o tabaco e o álcool;
Surge de uma forma assintomática, persistindo uma lesão por um tempo indeterminado, só se tornando dolorosa tardiamente;
O índice de mortalidade do cancro oral é elevado;
A chave para o seu tratamento é um diagnóstico atempado;
O risco de desenvolver um cancro na cavidade oral diminui com os anos de cessação tabágica. Após 15 anos da cessação, o risco aproxima-se dos valores de um não fumador. O seu médico dentista é o profissional de saúde responsável pelo estudo, prevenção, diagnóstico e tratamento das anomalias e doenças dos dentes, boca, maxilares e estruturas anexas.
Mau hálito
A halitose (mau hálito) é um termo que descreve, um hálito desagradável com origem em alterações variadas da cavidade oral ou outras localizações.
A frequência real da halitose é desconhecida mas trata-se de uma situação que provavelmente afecta todos os indivíduos, pelo menos ocasionalmente e de forma transitória, apresentando repercussões sociais, afectivas e psicológicas.
Na maioria dos casos, a halitose tem a sua origem na cavidade oral. No entanto, pode também representar o primeiro sinal de uma doença sistémica.
As causas são diversas. Podemos dividi-las em três grupos principais:
    1.
  1. Causas orais
  2. 2.
  3. Causas exógenas ou externas
  4. 3.
  5. Causas relacionadas com outras áreas.
As causas orais podem estar relacionadas com vários aspectos, tais como por exemplo:
    a)
  1. Má higiene oral
  2. b)
  3. Presença de cáries
  4. c)
  5. Doenças das gengivas (gengivite e periodontite)
  6. d)
  7. Ulcerações orais
  8. e)
  9. Infecções orais (bacterianas, virais ou fúngicas)
  10. f)
  11. Próteses dentárias associadas a má higiene oral
  12. g)
  13. Hiposialia (diminuição do fluxo salivar)
  14. h)
  15. Cancro oral
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No entanto, existe actualmente a evidência científica que associa a acção de alguns tipos de bactérias presentes na cavidade oral (sobretudo Gram- anaeróbias) sobre substratos proteicos contendo enxofre. Ou seja, a degradação desses compostos proteicos provoca a libertação de compostos sulfurosos voláteis que vão dar a noção de hálito desagradável.
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As bactérias encontram-se em toda a cavidade oral, no entanto a língua parece formar um ecossistema ideal pela sua grande área de superfície e a sua estrutura papilar. Juntamente com a placa bacteriana e os depósitos linguais compostos pela acumulação de células epiteliais descamativas, de resíduos alimentares e de secreções como a saliva e o corrimento nasal posterior, temos assim um substrato proteico ideal para ser metabolizado pelas bactérias, conduzindo à formação dos compostos sulfurosos voláteis.
As principais causas exógenas estão ligadas à ingestão de certos alimentos no nosso dia a dia (ex: alho, cebola), que têm um efeito não só directo mas também retardado (via sistémica) sobre o hálito. O tabaco, o consumo de álcool e de medicação que desencadeie diminuição do fluxo salivar agrava o mau hálito. De facto, qualquer factor que conduza a uma diminuição do fluxo salivar agrava o mau hálito.
De manhã, ao acordar, é natural que sintamos por vezes um hálito mais intenso que até nos pode levar a sentir a necessidade de lavar os dentes. Este hálito matinal é fruto não só da diminuição da quantidade de saliva produzida durante a noite, mas também da abstinência durante várias horas na ingestão de líquidos e alimentos.
A otorrinolaringologia pode ser considerada a segunda área de maior importância associada à halitose (ex: sinusite, presença de corpos estranhos no nariz em crianças). As causas de origem nos pulmões, estômago, fígado e rins são consideradas raras. Ao longo dos anos houve sempre uma ideia de associação entre patologia gástrica e halitose, a qual é considerada muito rara, mas que poderia surgir em casos de refluxo gastro-esofágico, hérnia do hiato, cancro do estômago, estenose do piloro, síndroma de má absorção, ou de infecções intestinais. A diabetes, as deficiências vitamínicas, a desidratação, assim como outras situações de carácter sistémico podem desencadear halitose. Podem surgir também variações do hálito durante o ciclo menstrual.
A nossa auto percepção do hálito é muitas vezes errada. Pode estar subestimada por habituação, ou nalguns casos exagerada. Vários são os factores que podem conduzir a uma auto-avaliação exagerada. A título de exemplo, podemos referir:
    a)
  1. A publicidade acerca do mau hálito pode preocupar pessoas sugestionáveis;
  2. b)
  3. A noção de mau sabor na boca pode levar à convicção de mau hálito;
  4. c)
  5. Crianças com pais com mau hálito podem crescer inferindo que também sofrem do mesmo problema;
  6. d)
  7. Indivíduos que no passado foram chamados uma vez à atenção de forma esporádica relativamente ao seu mau hálito podem continuar preocupados com essa situação.
Para um diagnóstico adequado, o médico dentista fará um questionário orientado para a sua história clínica, ao qual se seguirá um exame objectivo intra e extra oral. Vai poder usar alguns dos métodos descritos e recorrer se necessário, a alguns exames complementares de diagnóstico, tais como testes salivares, microbiológicos e aparelhos específicos de medição.
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O mau hálito, de uma forma geral, pode ser prevenido e tratado através de uma boa higiene oral. Esta higiene oral inclui a escovagem, a limpeza interdentária e o uso de raspadores linguais para a limpeza da língua. Aconselha-se a ingestão diária de água suficiente para manter uma correcta hidratação. Com a orientação do seu médico dentista pode ainda utilizar elixires contendo agentes específicos que ajudam na prevenção e tratamento da halitose, tais como os que contêm clorhexidina, cloreto de cetilpiridínio e sais de zinco.
Os métodos mais frequentemente referidos são:
    a)
  1. Avaliação global do hálito: Para a utilização deste método, o doente é ensinado a colocar as mãos fechadas em copa à frente do nariz e da boca, e a cheirar o ar expirado pela boca, após inspiração pelo nariz. Este teste avalia o hálito organolepticamente de forma global.
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    b)
  3. Teste de lamber o pulso: Neste teste, o doente é orientado a deitar a língua de fora e a lamber o pulso de forma perpendicular; após 5 segundos e a 3 cm de distância é feita a avaliação. Este método também pode ser utilizado para a classificação do hálito do doente por outras pessoas.
  4. c)
  5. Teste da colher: Para esta forma de avaliação, o doente utiliza uma colher plástica com a qual raspa o dorso da língua, eliminando a placa lingual e quaisquer resíduos acumulados.
  6. d)
  7. Avaliação olfactiva por uma pessoa amiga ou pelo cônjuge: Apesar de muitas pessoas não se sentirem à vontade para a utilização deste método, é considerado o melhor. Essa pessoa poderá eventualmente ainda avaliar os factores que desencadeiam o agravamento do hálito, devendo estar idealmente envolvida no processo de diagnóstico e de monitorização do tratamento.
Prevenção e higiene oral
Principalmente para os dentes e gengivas e com isso podes evitar a maior parte das doenças da boca, mas vai-te ajudar também a mastigar bem todos os alimentos, ajuda-te a pronunciar bem todas as palavras e podes manter um sorriso cheio de vitalidade.
Pelo menos uma vez por ano e desde a erupção do 1o dente, para prevenir qualquer desenvolvimento de doença nos dentes ou nas gengivas, até porque: Prevenir é sempre mais fácil que tratar.
Dentes para Rir
Dentes para Mastigar
Dentes para Falar
Dentes para Beijar
Dentes para Namorar
Dentes para Viajar
Dentes para Brincar
Dentes para Estudar
Dentes para Trabalhar
Dentes para Conversar
Dentes para Dormir
Deve ser simples, variada e equilibrada. Evitar comer doces, fora das horas das refeições, de preferência só à sobremesa.
2 vezes por dia
2 minutos de escovagem
2 horas sem comer a seguir à escovagem e ás refeições principa
A cada 3 meses e para não se esquecer: Nova estação, nova escova na mão No Outono, no Inverno, na Primavera e no Verão.
Pasta e escova (eléctrica ou não), mas também pode usar o fio ou fita dentária e o escovilhão.
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Faça movimentos aos circulos em todas as faces dos dentes
Movimentos que deve fazer quando escova a face externa dos dentes
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Não esqueça de escovar a superfície dos dentes na zona da mastigação
Movimentos que deve fazer quando escova a face interna dos dentes
Começa por primeiro usar o fio ou fita dentária ou então o escovilhão para tirares todos os restos de comida que podem ter ficado presos entre os dentes; Depois coloca na escova uma quantidade de pasta do tamanho de uma ervilha; Evita molhares com água a escova e a pasta; Podes começar por escovar todos os dentes de cima, começa pelos que ficam mais atrás de um dos lados; Deves fazer movimentos aos círculos (às rodinhas) em todas as faces do último dente e depois deves repetir o mesmo no dente ao lado e por aí adiante até ao último dente do outro lado da boca; De seguida faz o mesmo com os dentes de baixo; No fim escova a língua, só com a escova, de trás para a frente.
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Como deve passar o fio dentário entre os dentes, sem traumatizar a gengiva.
Posição dos polegares para higienizar com o fio dentário no maxilar superior.
Deve retirar da embalagem cerca de 40cm e enrolar no dedo médio de uma mão a maior parte dele, o restante no dedo médio da outra mão; com a ajuda dos polegares deve retirar os restos de alimentos dos dentes de cima e com a ajuda dos indicadores retirar dos dentes inferiores. Na vigilância regular da sua boca, o médico dentista deverá ser o seu melhor parceiro.
Quando uma pessoa não goza de saúde oral não está de perfeita saúde; A manutenção das aúde oral em bom estado ajuda a prolongar a qualidade e a quantidade de vida; A mais barata forma de tratamento é sempre a PREVENÇÃO e o adiamento do tratamento é aumentar a dificuldade na sua execução; O correcto alinhamento dos dentes é importante no equilíbrio postural do corpo; A saúde oral é essencial para a maximizar o desempenho dos atletas; Uma boca saudável facilita a comunicação e a interacção com os outros. A saúde oral está ao nosso alcance, basta querer.
Dentes na hora
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Informações
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Traumatismo
Cuidados pós-cirurgicos
    1.
  1. Não colocar nada quente na boca (o calor provoca hemorragia); somente alimentos frios ou gelado.
  2. 2.
  3. Não efectuar bochechos com nada, nem mesmo com água (o bochecho poderá remover o coágulo, que é responsável pela cicatrização, e com isso ocasionar uma hemorragia)
  4. 3.
  5. Alimentação: para evitar que algum alimento se introduza na cavidade recém aberta, recomenda-se nestes dois dias ingerir apenas líquidos frios.
  6. 4.
  7. Não fumar durante os 2 dias seguintes
  8. 5.
  9. Tomar toda a medicação correctamente e ás horas estipuladas
  10. 6.
  11. Não tocar na ferida com os dedos ou qualquer objecto
  12. 7.
  13. Conservar a compressa com a boca fechada durante 30 minutos
  14. 8.
  15. Não se ir deitar e caso efectue a extracção ao final do dia deverá apenas se deitar mais tarde do que o normal, dormindo as primeiras horas da noite no sofá de cabeça levantada, deverá depois colocar duas almofadas na cama e protege-las pois ficarão certamente com sangue.
  16. 9.
  17. Não fazer esforços
  18. 10.
  19. Efectuar bastante gelo envolvido numa toalha na cara na zona da extracção do dente. (previne o edema e a hemorragia)
Havendo hemorragia após uma extracção dentária, a conduta deverá ser assim: efectuar um rolo com uma gaze esterilizada, (se não tiver mais compressas pode colocar um lenço bem lavado e passado a ferro, nunca utilizar algodão) colocar na cavidade que sangra, e morder por cima durante 15 minutos; se parar é porque era apenas uma hemorragia, considerada normal; se continuar a hemorragia depois deste tempo, é necessário de imediato procurar serviços médicos para se tomar a atitude mais adequada.
Informação retirada do site
Ordem dos Médicos Dentistas