Branqueamento dentário

No âmbito da Medicina Dentária, a área da dentisteria estética constitui uma das formas mais equilibradas, no que respeita à relação custo/beneficio, de proporcionar tratamentos com repercussões estéticas rápidas a uma grande faixa da população. Neste contexto, os branqueamentos dentários têm assumido um papel de relevância e popularidade crescente. Contudo, atendendo a que um dos princípios básicos da prestação de cuidados de saúde assenta na execução dos tratamentos mais adequados e na prevenção de qualquer acto de natureza iatrogénica (perturbação provocada pelo próprio procedimento médico), é pertinente que se esclareçam os pacientes sobre as técnicas mais eficazes e seguras, "desmascarando" alguns conceitos e métodos construídos com base em estratégias de marketing e, pelo menos actualmente, desprovidos de fundamentos científicos que os indiquem como tratamentos de primeira escolha. Iremos abordar essencialmente as técnicas de branqueamento dentário aplicadas em dentes vitais.

branqueamento
Após branqueamento externo dos dentes
superiores
Embora existam referências muito antigas aos branqueamentos dentários, foi a partir do final do século passado que se deu a verdadeira socialização deste tipo de tratamentos. Existem hoje diversos materiais e técnicas de branqueamento que, desde que selecionados e usados correctamente, permitem resultados eficazes de forma segura. Embora existam disponíveis no mercado (supermercados, farmácias, TV-Shops, etc) produtos de venda livre publicitados como branqueadores, nenhum paciente deve optar pelo seu uso, pois para além da sua menor ou duvidosa eficácia e da ausência de certificação e controlo de qualidade, constituem opções pouco seguras. Inversamente, existem também técnicas de uso exclusivamente profissional que, embora potencialmente eficazes, não estão devidamente estudadas no que se refere à sua segurança a médio e longo prazo. A importância deste binómio eficácia/segurança remete-nos de imediato para as questões seguintes.
Excluindo de imediato os produtos de venda livre, pelas razões enunciadas anteriormente, no que se refere às técnicas de branqueamento executadas ou acompanhadas por profissionais podemos distingui-las, de uma forma geral, com base nas concentrações dos produtos químicos usados e na forma como são aplicados. A concentração dos produtos activos presentes nos materiais de branqueamento pode variar num intervalo muito amplo (cerca de 10
branqueamento
Antes e depois do branqueamento externo
das duas arcadas dentárias com peróxido de
carbamida a 10%
vezes), tal como a forma como são aplicados, desde uma simples aplicação directa do material em casa pelo próprio paciente ou usando uma goteira confeccionada por um profissional e que se adapta rigorosamente aos seus dentes, até à aplicação directa de forma mais intensa efectuada por clínicos em ambiente de consultório. No primeiro caso utilizam-se geralmente os produtos de menor concentração (o peróxido de carbamida a 10% é o mais usado e estudado), por períodos variáveis (desde 1 a 6 horas diárias) durante vários dias ou semanas. No segundo caso usam-se produtos de maior concentração (usualmente peróxido de hidrogénio) que, por essa razão, devem ser aplicados por profissionais sob condições perfeitamente controladas. Esta versatilidade de opções terapêuticas transporta-nos, evidentemente, para a próxima questão.
A selecção da técnica a ser usada depende essencialmente das condições clínicas do próprio paciente, das suas expectativas e da rapidez pretendida no tratamento. Para além destas premissas, deve ser o profissional a aconselhar a técnica mais correcta sempre com base na melhor relação eficácia/segurança. De um modo geral, "o tratamento doméstico" com produtos de baixa concentração, sob prescrição, instrução e controlo dos profissionais, constitui uma técnica eficaz e segura a médio e longo prazo. A utilização de produtos de maior concentração efectuada por profissionais em ambiente de consultório, ainda que eficaz, carece de estudos clínicos que suportem a sua segurança, pelo menos em determinadas condições clínicas.
Antes de mais importa esclarecer que as luzes não branqueiam os dentes. O que exerce um efeito branqueador são os produtos químicos aplicados em simultâneo. As luzes são usadas como forma de acelerar a reacção química dos produtos na tentativa de tornar o processo de branqueamento mais rápido. Contudo, as luzes são geralmente utilizadas com produtos de maior concentração, que por si só já aceleram o processo de branqueamento, pelo que esta vantagem potencial pode não ser sequer clinicamente perceptível, quando comparada à cor obtida com os mesmos produtos sem a aplicação de luz. Além disso, as luzes que geram calor, capaz de acelerar significativamente a reacção química, podem ser contraproducentes em dentes vitais, na medida em que o aumento de calor poderá ser facilmente lesivo para a polpa dos mesmos.
branqueamento
Antes e após branqueamento interno e
externo de dois incisivos centrais superiores
endodonciados ("desvitalizados")
Em princípio, qualquer pessoa com um bom estado de saúde oral pode efectuar um branqueamento dentário. Pacientes com problemas dentários (nomeadamente lesões de cárie, hipersensibilidade ou desgastes) e gengivais podem necessitar de tratamentos prévios. Relativamente à idade, mesmo os jovens e adolescentes podem efectuar branqueamentos, embora as características anatomo-fisiológicas dos dentes nesta faixa etária exijam cuidados especiais. Pessoas que possuam restaurações e próteses na boca devem ser alertadas para a necessidade eventual de substituição das mesmas no final do tratamento, de forma a harmonizar a cor, na medida em que os produtos de branqueamento não actuam na cor dos materiais que as compõem.
De um modo geral os efeitos secundários, quer a nível dentário quer a nível das gengivas, estão relacionados com a concentração dos produtos, a forma como são aplicados e as condições específicas de cada paciente. Os mais frequentes são a sensibilidade dentária e algum desconforto gengival que usualmente desaparece com a interrupção do tratamento. Contudo, a aplicação incorrecta dos produtos químicos de maior concentração, com ou sem luzes acessórias, pode provocar lesões mais graves e duradouras.
Odontopediatria
A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros dentes temporários (ou «de leite») erupcionam ou, no máximo, até à criança completar o primeiro ano de vida, de modo a estabelecer um programa preventivo de saúde oral e interceptar hábitos que possam ser prejudiciais. Idealmente, quando existe uma boa saúde oral, a criança deve ser observada cada seis meses. Em situações de elevado risco de cárie, esta periodicidade deve ser reduzida para intervalos de três meses.
Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade, sendo as meninas geralmente mais precoces; entre os 2 anos e meio e os 3 anos de idade os 20 dentes temporários já estarão presentes na cavidade oral A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e poderá constituir-se de 32 dentes, caso erupcionem os terceiros molares (sisos), o que nem sempre ocorre. A erupção mais precoce ou tardia não está necessariamente relacionada com patologia; no entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano de vida, deverá ser observada na consulta de Medicina Dentária.
Os sintomas mais comuns são: gengivas avermelhadas, aumento da salivação, perda de apetite e alteração dos hábitos nutricionais, ansiedade, dificuldade em dormir. Se a criança apresentar febre, vómitos ou diarreia, deverá ser consultada pelo seu médico assistente pois poderá existir outra causa subjacente. O desconforto da criança pode ser aliviado limpando a boca 2- 3 vezes por dia com uma gaze molhada ou recorrendo a mordedores e geles disponíveis no mercado.
Os hábitos de sucção não nutritiva (chupeta, por ex.) devem ser abandonados até cerca dos 3 anos de idade, atendendo à possibilidade de auto-correcção de desarmonias no desenvolvimento das arcadas dentárias. Relativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmente, quando a criança completar 1 ano. Alguns métodos podem constituir uma mais-valia, nomeadamente diluir gradualmente em água o conteúdo do biberão, para que após 2 semanas se ofereça à criança apenas água; outra forma será reduzir gradualmente a quantidade de fluido até que o hábito cesse, sendo o biberão substituído, por exemplo, pelo copo com palhinha ou colher.
Várias medidas são importantes na prevenção de lesões de cárie na primeira infância: promover a amamentação materna pelo menos até aos 4-6 meses de idade, colocar apenas leite ou água no biberão e oferecer à criança sobretudo durante o dia e nunca quando esteja a dormir; não colocar líquidos açucarados no biberão nem na chupeta; logo que os primeiros dentem erupcionem, promover a sua higiene com uma gaze, dedeira ou escova macia, idealmente após as refeições.
A alteração da cor poderá ter várias causas. Assim, para além das lesões de cárie, também situações traumáticas, perturbações na formação do esmalte e dentina, higiene oral deficiente ou pigmentação extrínseca de origem bacteriana ou alimentar, por exemplo, podem conduzir a este tipo de transtornos. Ao Médico Dentista caberá o correcto diagnóstico e eventual intervenção.
odontopediatria
A administração de flúor às crianças tem sido alvo de controvérsia. Face à evidência disponível, e de acordo com as recomendações da Direcção Geral da Saúde, é dada prioridade às aplicações tópicas sob a forma de dentífricos administrados na escovagem dos dentes desde a sua erupção. Os comprimidos e gotas anteriormente recomendados só serão administrados após os 3 anos a crianças de alto risco à cárie dentária. Nesta situação, os comprimidos devem ser dissolvidos na boca, lentamente, preferencialmente antes de deitar. As acções de educação para a saúde devem, prioritariamente, promover a escovagem dos dentes com dentífrico fluoretado.
As características da escovagem numa criança estão dependentes de vários factores, mas essencialmente da idade da mesma. Assim, de acordo com as normas da Direcção Geral da Saúde:
ortodontia ortodontia
- 0-3 Anos:escovagem realizada pelos pais a partir da erupção do primeiro dente, 2x/dia (uma obrigatoriamente ao deitar), utilizando uma gaze, dedeira ou escova macia de tamanho adequado.
- 3-6 Anos: escovagem realizada progressivamente pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia de tamanho adequado.A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser semelhante ao tamanho da unha do 5o dedo da criança.
- >6 Anos: escovagem realizada pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada caso não possua destreza manual suficiente, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia (ou em alternativa média). A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser do tamanho de uma pequena ervilha ou até 1cm de dentífrico.
ortodontia ortodontia
A utilização do fio/ fita dentária coadjuva a higienização dos espaços interdentários e deve ser iniciada logo que possível, acreditando- se que por volta dos 8-10 anos a criança começa a ter a destreza manual e autonomia necessárias.
Um selante de fissuras é uma espécie de «verniz» que se aplica na
ortodontia ortodontia
superfície fissurada de dentes sãos com o objectivo de prevenir o aparecimento de lesões de cárie dentária. Constitui um recurso eficaz em termos preventivos, no entanto a sua aplicação deve basear-se na avaliação do risco de cárie, não devendo constituir uma medida isolada mas antes integrada num programa mais alargado de prevenção. Está, por norma, indicada a aplicação de selante de fissuras nos primeiros e segundos molares definitivos, bem como nos pré-molares, cujo período de erupção varia entre os 5-8 anos e os 11-14 anos, respectivamente. A reaplicação está indicada caso se verifique perda parcial ou total do selante, maximizando a sua eficácia.
Ortodontia
A ortodontia é a especialidade da medicina dentária que se dedica à prevenção e correção das más posições dos dentes e dos maxilares.
ortodontia ortodontia
Criança de 7 anos
Durante o uso do aparelho
Criança de 7 anos
Depois do uso do aparelho
Todas as crianças devem ter a sua primeira consulta de ortodontia, com o seu médico dentista, por volta dos 6-7 anos de idade, após a erupção dos primeiros dentes definitivos, para avaliar a necessidade de tratamento.
Melhoria estética da face e do sorriso, com o consequente aumento da auto-estima e facilidade de inserção social.
Correcto alinhamento dos dentes, tornando possível uma melhor higiene dentária e diminuição do risco de cáries e problemas nas gengivas.
Boa função mastigatória, muscular e da articulação dos maxilares com benefícios em termos de saúde e bem-estar geral.
ortodontia ortodontia
ortodontia
As causas dos problemas ortodônticos podem ser hereditárias (familiares, p. ex. queixo ou dentes salientes do pai ou da mãe), ambientais (hábitos de chupar o dedo, respiração pela boca, perda precoce de dentes de leite) ou uma combinação das duas.
Sim. Qualquer pessoa com problemas ortodônticos, pode beneficiar de um tratamento ortodôntico na idade adulta.
ortodontia ortodontia
Adulto
Depois do uso do aparelho
Adulto
Antes o uso do aparelho
Em média 24 meses, podendo no entanto variar em função do tipo de deformação existente e da dificuldade do tratamento a efectuar.
Os aparelhos fixos promovem a retenção de placa bacteriana, durante o tratamento. Por este motivo, os dentes deverão ser escovados depois de todas as refeições (incluindo lanches), utilizando uma pasta fluoretada e uma escova ortodôntica.
ortodontia
Os aparelhos podem provocar algum desconforto, principalmente nas primeiras horas depois de serem colocados ou ajustados. Todavia esse incómodo desaparece rapidamente.
Actualmente, existe uma grande variedade de aparelhos fixos e removiveis especialmente concebidos para movimentar os dentes e os próprios maxilares para as posições desejadas.
ortodontia ortodontia
Aparelho Ortodontia
Cerâmico
Aparelho Ortodontia
Cor
Através de forças leves exercidas pelos aparelhos sobre os dentes, que promovem a transformação do osso que os rodeia.
Sim. No entanto, no caso de desportos com contacto físico (p.ex. rugby, andebol, judo, etc), deverá ser utilizada uma protecção individualizada, de modo a evitar lesões dos tecidos moles.
Periodontologia
São doenças que afectam os tecidos que envolvem e suportam os
periodontologia periodontologia
dentes – periodonto – que incluem, para além da gengiva, o osso alveolar e outras estruturas responsáveis por manter os dentes firmemente implantados nos maxilares. As doenças periodontais dividem-se em dois grandes grupos: as gengivites e as periodontites. Nas gengivites há uma inflamação superficial da gengiva, sendo facilmente tratadas, com recuperação total dos tecidos. Nas periodontites há uma destruição das estruturas mais profundas, com reabsorção do osso, e se não tratadas, podem levar à perda do dente. Geralmente não causam dores, mesmo nos casos mais avançados.
A causa mais frequente das doenças periodontais são bactérias. Na boca existem mais de 300 tipos diferentes e muitas delas são potencialmente lesivas para a gengiva. As bactérias que vivem na boca acumulam-se na superfície dos dentes e no sulco gengival, constituindo a placa bacteriana. Quando as bactérias crescem em número ultrapassando um certo nível, produzem as doenças periodontais.
Para ter periodontite é necessária a presença de bactérias. No entanto, a gravidade das lesões depende da susceptibilidade individual que é uma característica geneticamente determinada. Tendo em conta que hoje em dia pouco podemos fazer para modificar a predisposição genética, a forma de prevenir e tratar as periodontites é através do controlo da placa bacteriana. Frequentemente, as pessoas que têm periodontite, sobretudo as formas mais graves, conhecem parentes próximos que também são afectados, o que representa o carácter familiar-hereditário.
periodontologia periodontologia
As formas mais frequentes aparecem nos adultos, iniciando-se em idades jovens à volta dos 30 anos. Geralmente quanto mais jovem é a pessoa, maior a probabilidade de aparecimento de uma forma grave de periodontite e que necessita de mais cuidados. Raramente as doenças periodontais afectam crianças, mas quando aparecem são formas graves que ameaçam de forma séria a dentição e inclusive a própria saúde geral. As doenças periodontais estão entre as mais frequentes da raça humana. A gengivite afecta quase a totalidade da população, tanto infantil como adulta. A periodontite afecta quase um em cada dois adultos com mais de 35 anos.
Os sintomas são o sangramento espontâneo ou durante a escovagem, o aparecimento de pus na gengiva, mau sabor ou mau hálito, gengiva muito vermelha, retracção da gengiva, alteração da posição dos dentes e até mobilidade dentária. O diagnóstico só pode ser feito pelo médico dentista pelo, que se apresentar qualquer destes sinais, deverá consultá-lo para que o seu caso seja avaliado.
O sinal que mais precocemente nos avisa da existência de problemas na gengiva é a ocorrência de sangramento gengival espontâneo ou após a escovagem. Uma gengiva que sangra pode apresentar uma gengivite (forma menos grave) ou uma periodontite (forma mais grave). Em casos particulares, como quando associado à toma de certos medicamentos ou em certas doenças, pode haver uma maior tendência ao sangramento gengival.
Nos casos em que a mobilidade não é muito acentuada, pode diminuir após o tratamento. Contudo, pode não desaparecer totalmente porque, geralmente, a quantidade de osso não aumenta após o tratamento da periodontite. Esta é uma das razões que justifica a necessidade de fazer o diagnóstico e tratamento precoce das doenças periodontais.
periodontologia
O tratamento das doenças periodontais consegue suster o avanço da doença, mas não consegue, na maioria dos casos, curar no sentido de repor os tecidos perdidos. Por outro lado, a periodontite é uma doença crónica, pelo que é fundamental frequentar as consultas regulares de manutenção. Caso contrário, a doença volta a reactivar-se. Nas formas mais agressivas, como nos casos que aparecem em crianças ou adultos jovens, em fumadores de mais de 20 cigarros por dia, ou em algumas doenças sistémicas, como a diabetes não controlada, o tratamento pode não resultar no controlo total da doença, mas no seu avanço mais lento.
O tratamento tem por objectivo a eliminação das bactérias responsáveis e o controlo dos factores que aumentam a susceptibilidade às doenças periodontais, como o tabaco e algumas doenças sistémicas, criando condições para que a doença se possa manter controlada a longo prazo. Nas gengivites, é suficiente uma melhoria da higiene oral pelo doente e um tratamento de profilaxia, rápido e fácil. Nas periodontites, o tratamento desenrola-se em várias fases. Em primeiro lugar, realiza-se um estudo periodontal clínico e radiológico para avaliar a situação, fazer um diagnóstico e traçar um plano de acção. Seguidamente, efectua-se a fase básica do tratamento para remoção da placa bacteriana da bolsa periodontal, que se designa como raspagem e alisamento radicular. Em bolsas profundas é necessário fazer, adicionalmente, uma pequena cirurgia periodontal correctiva. Após a doença estar controlada, inicia-se a fase de tratamento de manutenção.
Não. Como a escova não alcança os espaços interdentários, é necessário usar o fio dentário ou os escovilhões interdentários para manter esses espaços livres de placa bacteriana. Contudo, a utilização destes instrumentos, no início, é difícil e morosa, requerendo alguma aprendizagem e prática. Com o ganho de destreza manual é possível passar o fio e/ou o escovilhão em toda a boca em poucos minutos. Se ao aplicar o fio dentário sentir mau hálito, significa que esse espaço contém bactérias responsáveis pelas alterações da sua gengiva. Esse cheiro será pior quanto mais tempo passar entre cada higienização interdentária.
Implantologia
São "raízes artificiais", utilizadas para substituir os dentes ausentes ou perdidos com o objectivo de suportar uma coroa e/ou prótese.
Os implantes estabelecem, uma vez colocados em contacto com o osso, uma união biológica com o mesmo, perfeitamente saudável e estável.
Os implantes devem ser entendidos como mais uma alternativa de tratamento para substituir dentes perdidos. Juntamente com os implantes existem outras opções, tais como as próteses removíveis e as próteses fixas.Contudo, constituem geralmente a opção terapêutica que permite uma reabilitação oral que mais se aproxima da dentição natural em termos fisiológicos e de conforto.
Da mesma forma que quando falta um dente existem outras alternativas atrás referenciadas. Cada qual tem as suas indicações, contra-indicações, vantagens e desvantagens.
Deverá informar-se junto do seu Médico Dentista que estará perfeitamente habilitado a realizar o diagnóstico e a explicar-lhe as alternativas de tratamento que melhor se adequam ao seu caso clínico.
Os procedimentos cirúrgicos associados ao tratamento com implantes estão perfeitamente protocolados e a maioria das situações não implica qualquer tipo de incómodo e/ou dor. É um procedimento realizado, na maioria das vezes, mediante anestesia local, tal como a maioria dos outros tratamentos dentários. No pós-operatório poderá haver um ligeiro incómodo, uma pequena inflamação e edema da área onde se realizou a cirurgia. Em casos muito excepcionais, estes sintomas poderão ser mais acentuados. O seu poderá nas situações que julgue necessárias receitar-lhe medicação para obviar os incómodos.
Em termos gerais, inclui quatro fases: a fase de planificação, a fase cirúrgica, a fase restauradora e a fase de manutenção.
a.
A fase de planificação poderá ser mais ou menos complexa dependendo da sua situação inicial. No entanto, e em termos gerais implica o estudo do seu caso (exame clínico e radiográfico), bem como a realização de outros tratamentos dentários para conseguir alcançar uma BOA Saúde Oral prévia ao tratamento com implantes.
b.
A fase cirúrgica implica a realização de uma cirurgia com vista à colocação do implante (raiz artificial) em contacto directo com o osso. Pode acontecer que haja a necessidade de realizar outras cirurgias dependendo do seu caso clínico. Estas situações clínicas são específicas dos casos onde existe uma limitação em termos de quantidade de osso o que obriga a procedimentos cirúrgicos prévios para obtê-lo.
c.
A fase restauradora pode ser realizada no mesmo dia da cirurgia ou até 6 meses após a mesma, dependendo do caso clínico. Consiste num conjunto de procedimentos necessários à confecção da prótese a colocar sobre os implantes. Este conjunto de procedimentos pode implicar várias consultas, tentando conseguir alcançar uma função e estética adequadas a cada caso clínico.
d.
A fase de manutenção é talvez a mais importante de todo o tratamento porque é aquela que permite que tudo o que até aqui foi realizado se mantenha em saúde ao longo da vida. Não se pense que uma vez terminada a fase restauradora o tratamento está terminado. Na verdade, é a partir daqui e dos cuidados de higiene oral realizados pelo paciente e pelo Médico Dentista que vai depender a duração e qualidade do tratamento realizado. Existem protocolos específicos bem documentados.
Existem vários estudos a longo prazo que comprovam a eficácia do tratamento com implantes, na ordem dos 90% a 98%, em pacientes com boa saúde oral e sistémica. Naturalmente que tal como outros tratamentos médicos e médico-dentários dependem de vários factores tais como: as características anatómicas e fisiológicas dos pacientes e os seus hábitos de higiene oral, tabágicos, entre outros. Deverá junto do seu Médico Dentista informar-se sobre as possibilidades de êxito que pode esperar no seu caso clínico. No caso de perder um implante pode sempre colocar outro sem que isso implique um risco acrescido de futuro fracasso.
O tabaco diminui a vascularização do osso e da gengiva, atrasa os processos de cicatrização, aumentando o risco de infecções. Está claramente provado na literatura científica que os implantes em pacientes que fumam apresentam uma maior taxa de insucesso.
Durante o acto cirúrgico são as mesmas de qualquer tratamento de cirurgia oral. Todas estas complicações tais como lesões de estruturas sensitivas (nervos), ou dos dentes vizinhos são pouco frequentes e facilmente evitáveis quando se procede a um estudo completo do seu caso clínico mediante a utilização de meios auxiliares de diagnóstico como são as radiografias e a tomografia computorizada.
implantologia
Antes e depois da colocação do implante (Prótese Fixa sobre implantes)
Em termos funcionais os implantes comportam-se como dentes naturais, ou seja, as pessoas que os têm não os sentem como um corpo estranho. Existem no entanto, casos específicos que dependendo do tipo de prótese que se coloque (próteses removíveis sobre implantes – sobredentaduras) os pacientes sentem um certo grau de movimento da mesma o que é perfeitamente natural. No entanto, esse movimento é sempre inferior ao de uma prótese removível convencional. Em termos de ritmo de vida poderá fazer o que sempre fez mas com mais qualidade na medida em que em termos de mastigação e estética estará melhor. Deverá, no entanto, ter em atenção que a duração a longo prazo destes tratamentos depende dos níveis de higiene oral e dos hábitos tabágicos.
implantologia
Antes e depois paciente diabéticoe (Prótese Fixa Total sobre implantes)
Os tratamentos com implantes não são eternos, tal como não é qualquer outro tratamento reabilitador em Medicina Dentária. No entanto, e com os recentes avanços tecnológicos poderá esperar uma durabilidade dos implantes sempre superior a 15 anos, e no caso das próteses que se apoiam nos implantes um tempo mínimo de 10 anos é o período aceitável de duração. Seja como for, recorde sempre que quando exista alguma patologia infecciosa ou problema mecânico no conjunto implante-prótese este período de duração estimado reduz drasticamente. É importante no entanto referir que estes problemas ocorrem quase exclusivamente em casos de uma má manutenção deste tipo de tratamentos. É conveniente efectuar consultas de controlo com um intervalo máximo de 6 meses.
Não é verdade normalmente. Embora seja possível fazê-lo tem a desvantagem de que está a colocar uma prótese que poderá ficar desaptada da gengiva que rodeia os implantes após a cicatrização que normalmente ocorre. Os últimos avanços na tecnologia e investigação clínica permitem com muita fiabilidade a colocação de uma prótese fixa provisória no mesmo momento em que são colocados os implantes. A grande vantagem é o conforto que trará ao paciente enquanto aguarda pelo período de integração do implante no osso (osteointegração) que ronda em média as 8-12 semanas. Aliás, esta prótese é em quase tudo idêntica à definitiva, excepto no material em que é confeccionada. Após este período substitui-se esta prótese por uma definitiva, mais adaptada à sua gengiva remodelada após a cirurgia, e confeccionada num material mais resistente (metal-cerâmica ou metal-acrílico) e duradouro.
implantologia
Antes e depois paciente diabéticoe (Prótese Fixa sobre implantes)
O tratamento com implantes pode ser realizado em pacientes diabéticos desde que controlados do ponto de vista metabólico. Em mulheres com osteoporose o tratamento também pode ser realizado podendo no entanto, ser alvo de uma planificação específica. No caso de estar a tomar algum medicamento que interfira com os níveis de coagulação e de agregação plaquetária deverá informar o seu Médico Dentista, já que poderá haver a necessidade de proceder à alteração da medicação antes da colocação dos implantes.
No caso de terem lhe sido colocados implantes dentários não fique preocupado ao passar nos detectores de metais porque eles não o detectam. Não é um tratamento doloroso e uma vez colocados os implantes não se tiram nem colocam.
Dentisteria
É uma doença que afecta quase 90 por cento da população. É provocada pela acção de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente. A presença dessas bactérias na boca, associada a uma alimentação inadequada e a uma higiene oral deficiente, facilita o aparecimento de cáries. Em situações extremas, a cárie dentária pode originar infecções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde geral do indivíduo.
implantologia
Cárie em dente incisivo
ortodontia ortodontia
Cárie em dente molar
Cavidade cárie no mesmo dente
Quando os alimentos que contêm hidratos de carbono, como os doces, bolos, chocolates, gomas, etc., são ingeridos, as bactérias cariogénicas vão decompô-los e originar ácidos que provocam a dissolução do conteúdo mineral dos dentes e consequentemente o aparecimento de lesões de cárie. Esta acção é particularmente mais eficaz quando estes alimentos são ingeridos muito frequentemente fora das refeições ou à noite antes de deitar.
Não. Os dentes são mais susceptíveis à cárie dentária mal erupcionam porque ainda não atingiram a sua maturação completa. Por outro lado, os dentes molares e pré-molares apresentam uma forma mais irregular, com sulcos e fissuras, permitindo que os restos alimentares se alojem mais facilmente e durante um maior período de tempo nesses locais. Estes factores, associados a uma maior dificuldade de escovagem destes dentes, por se localizarem mais atrás, podem facilitar a acumulação de bactérias e restos alimentares e, como tal, o desenvolvimento precoce de lesões de cárie.
O processo de cárie é geralmente lento e o início é marcado pelo aparecimento de uma mancha branca na superfície do esmalte que ao progredir leva à formação de uma pequena cavidade. Através desta, as bactérias rapidamente atingem a dentina que é um tecido menos duro que o esmalte, sendo, por isso, mais facilmente dissolvido pelos ácidos produzidos pelas bactérias. Durante as fases iniciais da doença (cavidades pequenas) não são detectados sintomas significativos. No entanto, em fases mais avançadas (cavidades mais profundas) as queixas podem passar por um desconforto com aumento de sensibilidade e mau hálito, até situações mais complicadas com dor na presença de diferentes tipos de estímulos (quente, frio ou doce), ou mesmo o aparecimento de uma dor espontânea muito intensa. Nestes casos, a cárie atingiu a dentina, originando sintomas cada vez piores à medida que vai ficando mais profunda.
Quando sente a presença de uma cavidade, ou a ausência de uma parte do dente, muito provavelmente terá uma lesão de cárie dentária já avançada. A detecção de cáries numa fase inicial não é fácil e normalmente só consegue ser realizada por médicos dentistas. Se notar alguma alteração de cor, como manchas brancas, amareladas, acastanhadas ou pretas na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras), deverá consultar o seu médico dentista. As lesões de cárie entre os dentes podem ser potencialmente detectadas ao passar o fio dentário, uma vez que fica preso ou esgaça na sua presença.
Efectuar uma higiene oral diária correcta;
Escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com uma pasta fluore-
tada após as refeições. A escovagem nocturna é a mais importante e não se deve ingerir mais alimentos após a escovagem;
Passar o fio dentário entre os dentes pelo menos uma vez por dia, ideal-
mente à noite;
Ingerir refeições nutricionalmente balanceadas e limitar ao máximo o "petiscar" entre refeições;
implantologia
Dente molar da esquerda com uma cárie.
Se não for possível a escovagem após uma refeição principal, pode mascar
uma pastilha elástica sem açúcar. No entanto, as pastilhas nunca
substituem a escovagem! - Visitar o seu médico dentista regularmente. A utilização de algum suplemento de flúor, bem como a indicação para a realização de selamento de fissuras deve ficar sempre ao critério do médico dentista.
É a área da medicina dentária que trata as lesões dos dentes, sejam elas causadas por cárie dentária, traumatismo ou outra razão. O tratamento destas lesões é realizado com materiais que substituem a estrutura do dente perdido.
ortodontia ortodontia
Restauração em amálgama
Dente cariado já restaurado em resina composta
ortodontia ortodontia
Dente fracturado por traumatismo
Dente fracturado já restau-
rado com resina composta
Actualmente as resinas compostas (materiais da cor do dente) são o material estético de eleição para a restauração de dentes posteriores e anteriores, de forma directa e em uma única sessão. Em dentes posteriores poderá ser ainda utilizado o amálgama de prata que é uma liga metálica. Quando as lesões são muito extensas os dentes podem ficar muito destruídos. Nesta situação, a melhor opção de tratamento, com vista ao reforço da estrutura dentária que ainda resta, consiste na execução de prótese fixa. Este tipo de restaurações exige trabalho laboratorial e, por isso, requer mais consultas para a sua conclusão.
Não. O amálgama dentário é amplamente utilizado para a restauração de dentes posteriores há mais de 100 anos. Apesar da controvérsia relacionada com o potencial tóxico do mercúrio, não foi possível encontrar uma relação directa entre as restaurações de amálgama e o desenvolvimento de doenças sistémicas.
ortodontia ortodontia
Restauração em amálgama com problemas
Restauração estética no mesmo dente
Depende. A substituição de uma restauração em amálgama por um material estético, como as resinas compostas, só é obrigatória caso a restauração apresente problemas (fracturas marginais ou completas ou haja evidência de recidiva de cárie sob a mesma). Quando a restauração está em bom estado, a sua remoção poderá ser efectuada se as necessidades estéticas do paciente assim o exigirem.
A maioria das restaurações antigas em amálgama condiciona a pigmentação dos tecidos duros do dente (dentina e esmalte) deixando-o acinzentado. A sua substituição por uma resina pode melhorar muito o problema estético. Contudo, se a pigmentação for muito profunda poderá ainda persistir alguma coloração que só será eliminada removendo muita estrutura dentária sã, o que não é adequado na maior parte das situações.
As restaurações em amálgama ou em ouro podem apresentar uma longevidade de 10 a 20 anos. As resinas compostas são mais sensíveis e, apresentam geralmente uma menor durabilidade. Todavia, os estudos clínicos actuais demonstram excelentes resultados a médio, longo prazo, com uma durabilidade máxima de cerca de 8 anos.
Deve fazer-se um controlo diário rigoroso da higiene oral. A visita regular ao seu médico dentista permitirá uma reavaliação clínica do estado das suas restaurações. As tensões a que as restaurações estão continuamente a ser submetidas devido às forças da mastigação podem provocar desgaste, fissuras e fracturas. Quando a restauração fica comprometida, será sempre necessário efectuar a reparação ou substituição completa da mesma.
A cor superficial das restaurações em resina composta pode alterar-se com o tempo pela incorporação de alguns pigmentos em poros microscópicos existentes na resina. Alguns alimentos e bebidas contêm pigmentos artificiais que facilitam e aceleram aquele processo, nomeadamente o café, o chá, as colas, etc., bem como o tabaco. Por este motivo e, particularmente, na presença de restaurações no sector anterior deve evitar-se o consumo daqueles produtos, principalmente nas horas imediatamente a seguir à realização das restaurações.
Cirurgia Oral
odontopediatria
Radiografia (ortopantomografia) onde são visíveis vários dentes para extrair
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Lesão osteolítica
A cirurgia oral é a área da medicina dentária que se dedica ao diagnóstico e tratamento cirúrgico das doenças, lesões e anomalias dos dentes, boca, maxilares e estruturas anexas.
O campo de actuação da cirurgia oral é muito extenso, incluindo, entre outros os seguintes actos: exodontias (extracção de dentes inclusos ou presentes na arcada-ver fig.), cirurgia endodôntica (realizada quando, por diversos motivos, o tratamento endodôntico não é bem sucedido – ver menu "Endodontia"), cirurgia de patologia quística ou tumoral (ver fig), cirurgia periodontal, implantologia (ver menu "Implantes"), cirurgia pré-protética (preparação da boca para que seja colocada uma prótese), cirurgia de lesões infecciosas e traumatologia oral.
A inclusão dentária é uma alteração de desenvolvimento em que um determinado dente, chegada a época normal de erupção, permanece no interior dos tecidos da cavidade oral (osso ou mucosa). Os dentes que se encontram mais frequentemente nesta situação são os terceiros molares (dente do siso), principalmente os inferiores.
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Ortopantomografia onde são visíveis dois dentes do siso inclusos na mandíbula (maxilar inferior)
O diagnóstico da inclusão de um dente só pode ser efectuado recorrendo a exames imagiológicos, havendo diversos métodos. O seu médico dentista seleccionará o(s) mais indicado(s).
Não existe regra geral para a decisão. Os diferentes critérios devem ser ponderados em cada situação clínica. Fale com o seu médico dentista.
A evolução que a medicina dentária em geral tem sofrido nas últimas décadas permite-nos afirmar que o desconforto associado a qualquer acto cirúrgico é mínimo. Todos os procedimentos cirúrgicos em si são traumáticos, mas podem ser minimizados. A preparação do acto cirúrgico começa na obtenção da história clínica, diagnóstico e planificação adequada da intervenção. A aplicação de uma técnica anestésica adequada, de uma técnica cirúrgica atraumática (sem trauma) e a adopção de uma terapêutica pós-operatória eficaz vão permitir-lhe um elevado conforto durante e após o acto cirúrgico, sem qualquer dor.
Se o procedimento for realizado sob anestesia local, deverá evitar um período longo de jejum na hora da cirurgia. Só no caso de ser submetido a anestesia geral é que deverá estar em jejum várias horas antes da cirurgia. O seu médico dentista dar-lhe-á todas as indicações necessárias.
Os cuidados no período pós-operatório (período compreendido entre o acto cirúrgico e a plena recuperação clínica) são muito importantes para a minimização das sequelas decorrentes do acto operatório e favorecer a cicatrização. O seu médico dentista recomendará todos os cuidados que terá de adoptar, no entanto, genericamente, deverá: Aplicar gelo no rosto, sobre a região operada, durante as primeiras 24 horas, em períodos alternados de cinco a dez minutos.
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Ortopantomografia após extracção de dois dentes do siso inclusos de maxilar inferior
O gelo deverá ser colocado num saco de plástico e envolvido num pano para evitar queimaduras na face. Em alternativa ao gelo, poderá usar bolsas de gel para crioterapia, que poderá encontrar em qualquer farmácia. Evitar a exposição ao sol, alimentos quentes e duros e esforços físicos até à remoção da sutura. A dieta deverá ser mole ou líquida e fria nas primeiras 24 a 48 horas (gelados, iogurtes, sumos, batidos, gelatina, etc.)Descansar e dormir com a cabeça mais elevada (usar 2 almofadas, por ex.) e deitar-se sobre o lado não intervencionado. Escovar normalmente os dentes e a língua. Na região da ferida operatória escovar com cuidado e preferencialmente com uma escova cirúrgica (muito macia), após as primeiras 24 horas. Fazer bochechos leves 2 a 3 vezes ao dia com um anti-séptico oral, durante um minuto, iniciando somente 24 horas após a cirurgia, para evitar a desorganização do coágulo. Evite fumar, principalmente durante as primeiras 24 horas. Cumpra escrupulosamente a medicação prescrita.
É normal sentir um sangramento ligeiro nas primeiras 24 horas. Se esse sangramento for mais intenso (hemorragia), deverá dobrar uma ou mais compressas de gaze esterilizadas, colocar sobre a região sangrante e comprimir com os dentes oponentes até controlar a hemorragia. Se, porventura, necessitar de aplicar mais compressas não remova a primeira, aplicando outra sobre esta. Aplique gelo e evite deitar-se. Se a hemorragia persistir contacte o seu médico dentista.
Endodontia
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Radiografia de dente com cárie
Radiografia de dente
com endodontia
realizada
A palavra endodontia provém do grego e significa dentro (endo) do dente (dontia). A endodontia é, assim, o ramo da medicina dentária dedicado à patologia da polpa dentária e tecidos que rodeiam as raízes e o seu tratamento. A polpa dentária é o orgão (composto por nervos, vasos sanguíneos, etc.) que se encontra no interior do dente (canal radicular) e é vulgarmente conhecido, embora de forma errada, como "nervo". Há anos atrás, os dentes com problemas na polpa dentária eram comummente extraídos. Hoje, graças a todos os avanços científicos e tecnológicos, os tratamentos disponíveis podem, quase sempre, salvar estes dentes, mantendo-lhes a função mastigatória e a estética inalteradas.
Apesar de serem várias as origens possíveis da patologia pulpar, como os traumatismos dentários, os tratamentos restauradores dentários repetidos, etc., não há dúvidas que o maior responsável é a cárie dentária. Quando a agressão provocada pela cárie dentária começa a atingir zonas mais profundas do dente, a polpa dentária fica inflamada. Surgem normalmente dores ao frio. Se esta agressão continuar, sem que o dente seja tratado, o estado inflamatório torna-se de tal maneira avançado, que a polpa dentária perde a capacidade de defesa e recuperação. Este estado irreversível, normalmente é acompanhado por dores intensas e prolongadas ao frio, ao quente, ou mesmo espontâneas que podem surgir durante a noite. Neste caso, torna-se necessária a remoção completa da polpa dentária, ou seja, a realização de um tratamento endodôntico.
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Abcesso dentário
Quando aparece a dor espontânea, a maior parte das vezes significa que a polpa dentária encontra-se a "morrer" e as bactérias começam a invadir essa parte do dente, provocando uma infecção que se expande para a zona óssea que envolve o dente, podendo provocar um abcesso.
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Radiografia de molar com instrumentos manuais nos 3 canais para verificar o seu comprimento.
Instrumento manual a conformar um canal
O propósito finNalÃdOeCuImRÚtRraGtIaCmOe?nto endodôntico não cirúrgico ou "desvitalização", como é vulgarmente conhecido, é garantir que os tecidos que circundam o dente mantenham ou recuperem um estado saudável. O propósito final de um tratamento endodôntico não cirúrgico ou O tratamento começa após a anestesia e a realização de uma "desvitalização", como é vulgarmente conhecido, é garantir que pequena cavidade no dente. os tecidos que circundam o dente mantenham ou recuperem um O próximo passo consiste na desinfecção e conformação dos canais estado saudável apesar do facto de a polpa dentária ter estado radiculares com recurso a instrumentos manuais e/ou mecânicos. sujeita a alterações degenerativas e/ou a infecção bacteriana. A finalização do tratamento faz-se com o preenchimento dos canais O tratamento começa após a anestesia do dente e tecidos vizinhos, com um material próprio. pela colocação de um dique de borracha, protecção essencial do Terminado o tratamento endodôntico, o acesso é provisoriamente campo operatório que trás segurança e conforto ao procedimento. selado até se agendar a reconstrução definitiva da coroa dentária, A fase seguinte passa por realizar no dente uma pequena cavidade que pode eventualmente ser feita de imediato.
Se o seu tratamento endodôntico está terminado, os canais radiculares encontram-se definitivamente selados. Deve agora agendar uma consulta no seu médico dentista para restaurar a parte visível do dente, a coroa. É importante que o faça no prazo máximo de um mês para que o dente seja reabilitado o quanto antes, seja com uma restauração convencional ou com uma coroa fixa. Só assim o dente fica com protecção total, tanto ao nível dos canais radiculares, como em termos de resistência da coroa dentária. A maioria dos dentes posteriores necessitará de uma reabilitação com coroa fixa.
Se não restaurar o dente no prazo de um mês, a restauração provisória poderá deteriorar-se ou sair, expondo o tratamento e originando uma nova infecção. Como na maior parte dos casos o dente que teve o tratamento endodôntico já possuiu pouca estrutura na coroa, poderá também ocorrer uma fractura, comprometendo a realização da restauração e obrigando à extracção do dente.
Não há dúvida que quando um dente é tratado endodonticamente é com o objectivo de durar toda a vida. Não podemos esquecer, no entanto, que um dente sujeito a este tratamento não fica imune a novas cáries. Inclusivamente, o dente "desvitalizado", ao perder todo o conteúdo nervoso do seu interior, deixa de sinalizar as agressões dentárias. Por este facto, é essencial que sejam feitas consultas periódicas de controlo pelo seu médico dentista.
O custo ou a simplicidade de uma extracção dentária poderão ser atractivos, em comparação com um tratamento de canais, mas esta solução não é na realidade a mais fácil ou sequer a menos dispendiosa. Substituir um dente extraído por um dente artificial (seja através de uma ponte fixa, prótese removível ou implante dentário) será quase certamente mais complexo e dispendioso do que fazer tratamento endodôntico e reabilitar o dente afectado. Não tome a decisão de extrair um dente de ânimo leve. Discuta e explore com o seu médico dentista todos os benefícios e desvantagens das opções de tratamento disponíveis.
O retratamento endodôntico não cirúrgico é sempre uma opção quando surge um fracasso de um tratamento endodôntico prévio. Trata-se geralmente de um procedimento de dificuldade elevada. Alguns problemas existentes no tratamento prévio podem não ser corrigíveis, sendo nesse caso a microcirurgia endodôntica uma alternativa de recurso.
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Radiografia de dente com endodontia realizada
Normalmente um dente sujeito a tratamento ou retratamento endodôntico não cirúrgico pode durar para toda a vida e nunca mais precisar nova intervenção. Não obstante, em casos pontuais, o dente pode não conseguir curar. O dente pode nestes casos tornar-se doloroso ou doente meses ou mesmo anos após um tratamento aparentemente bem sucedido. Nestas situações, a cirurgia endodôntica pode salvar o dente. Trata-se de uma intervenção cirúrgica para remoção de todos os tecidos inflamados e infectados e da extremidade da raiz, sendo colocado um material selador na parte terminal do canal radicular. A cirurgia apical pode ser realizada com o auxílio de microscópio operatório, que aumenta excepcionalmente a precisão de todos os passos, contribuindo de forma decisiva para o sucesso desta técnica.
A realização de um tratamento endodôntico não deve provocar dor, uma vez que que o dente é anestesiado. Ninguém gosta de passar um mau bocado, nem o paciente, nem o médico dentista. Para alguns dentes, pode ser difícil atingir um nível profundo de anestesia, mas é sempre possível. Para a maioria das pessoas e na maioria dos casos, o tratamento endodôntico é um procedimento absolutamente normal, não mais desconfortável do que fazer uma restauração num dente.
Prótese Fixa
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Vários dentes perdidos
Um dente perdido já com implante
É a restauração parcial ou total da coroa de um dente através de uma prótese que é colocada sobre o dente natural previamente preparado e/ou sobre implantes dentários, não podendo ser removida pelo paciente. Poderá ainda ser utilizada para a substituição de um ou mais dentes perdidos. As próteses fixas podem ser coroas ou pontes e têm como objectivo mimetizar ao máximo a dentição natural do indivíduo. Existem outras formas de prótese fixa que não serão aqui abordadas A prótese fixa é a opção ideal nos casos em que faltam poucos dentes, não só pelo conforto como pela estética.
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Coroa em cerâmica
As coroas são aconselhadas nos casos em que é necessário conferir maior resistência e durabilidade a dentes danificados, melhorar a estética, o formato ou o alinhamento dos dentes na arcada dentária. Uma coroa também pode ser colocada sobre um implante dentário, repondo a forma e a estrutura do dente natural perdido.
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Ponte em cerâmica
Ponte metalocerâmica
As pontes são aconselhadas para substituir um ou mais dentes ausentes e são uma sequência de coroas, todas unidas. As pontes podem ser realizadas sobre dentes naturais e nestes casos é necessário que estejam presentes dentes, pelo menos, nos extremos das falhas dentárias. Também podem ser efectuadas sobre implantes havendo necessidade de colocar esses implantes nos extremos das falhas dentárias. Nas pontes mais extensas, podem
existir dentes ou implantes entre os extremos para ser possível suportar toda a estrutura.
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Dentes preparados para uma ponte
Ponte colocada
As próteses fixas são indicadas para:
Substituir uma grande restauração quando não resta muita estrutura do dente natural
Proteger um dente enfraquecido que sofreu fractura - Aumentar a retenção e suporte de uma prótese removível esquelética
Substituir um dente ausente colocando-a sobre um implante dentário
Recobrir um dente com alteração da cor ou forma
Proteger dentes desvitalizados em que a estrutura dentária remanescente está fragilizada
Substituir dentes ausentes
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Implantes para duas coroas
Duas coroas colocadas sobre implantes
Os avanços na medicina dentária permitem hoje uma nova opção de tratamento que é a coroa sobre um implante dentário. Os implantes utilizam-se em casos de perda de um ou mais dentes quando se pretende efectuar próteses fixas. Nestes casos, os implantes funcionam como raízes naturais suportando as próteses fixas. Para além desta indicação, os implantes são também muito úteis quando os pacientes são desdentados e em que não existe estrutura óssea e a mucosa gengival não permite a utilização de uma prótese total com conforto e estabilidade. Aqui o objectivo dos implantes é aumentar o suporte e retenção da prótese que neste caso será removível, embora fique bem estável.
Por princípio não, pois o melhor elemento de suporte seria um dente íntegro na sua estrutura e com as gengivas sãs. Porém, se houver dúvidas quanto à saúde da polpa dentária, está indicado o tratamento endodôntico. Além disso, existem algumas situações clínicas que poderão levar à decisão de desvitalizar esses dentes.
São necessárias várias sessões clínicas, variando de acordo com a complexidade e extensão do trabalho a executar, e adicionalmente há o tempo que a prótese fixa demora a ser produzida pelo laboratório. Deste modo, até à conclusão de uma reabilitação fixa podem passar vários meses.
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Implantes para duas coroas
Duas coroas colocadas sobre implantes
Sim, na maior parte dos casos é bom. Contudo, há situações de grande perda óssea e de gengiva que dificultam a obtenção de uma estética excelente. Nesses casos, o tratamento tem como primeiro objectivo restabelecer a função da mastigação, como segundo a durabilidade e em terceiro lugar, a estética.
Não. O seu médico dentista confeccionará a prótese fixa provisória adequada aos dentes preparados, o que lhe permitirá mastigar, falar e sorrir satisfatoriamente durante o decorrer das fases de tratamento. A prótese fixa provisória tem como objectivo proteger o dente preparado mas não tem tanta estética e resistência como a coroa ou ponte definitiva que será confeccionada no laboratório. É importante salientar que estes dentes provisórios são utilizados com carácter temporário e não têm qualidade para serem consideradas restaurações fixas permanentes
É simples no entanto requerem uma grande experiência e conhecimento técnicos e científicos por parte do médico dentista, envolve a utilização de materiais e equipamento de elevada qualidade, sendo o trabalho laboratorial executado por um técnico de prótese com conhecimentos aprofundados para o efeito.
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As coroas ou pontes quando bem desenhadas e bem adaptadas, comportam-se como dentes naturais. A sua higiene exige do paciente os mesmos cuidados que este deve ter com a dentição natural. Os portadores de pontes necessitam além disso de dispositivos especiais, tais como passadores de fio dentário, ou fios com ponta endurecida, para a limpeza dos espaços entre os pônticos e a gengiva. O uso de escovilhões também pode ajudar a uma melhor higienização. O incorrecto desenho de uma prótese fixa e a sua má adaptação, bem como a higienização insuficiente, podem permitir a retenção de restos alimentares e bactérias, causando inflamação gengival e mau hálito, comprometendo a estrutura que suporta a prótese fixa.Embora as coroas ou pontes possam durar muitos anos por vezes soltam-se, isto é, descimeFntaOm-sTe. NOormalmente esta situação Dentes em fase de preparação para duas coroas Coroas colocadas acontece se os dentes ou o por doenças.Para prevenir danos na prótese fixa deve evitar trincar alimentos ou objectos duros. O aspecto mais importante para garantir a longevidade das próteses fixas, é a visita regular ao médico dentista para controlo e higienizações.
Prótese Removível
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Prótese total convencional superior
Prótese total convencional superior colocada na boca
São dispositivos que permitem substituir dentes e outras estruturas orais (gengiva e osso) com o restabelecimento da função estética, fonética e mastigatória. Estas dividem-se em próteses removíveis e fixas.
Se perdeu todos os seus dentes naturais, as próteses totais podem substituir os seus dentes e o seu sorriso. A prótese total convencional é feita e colocada na boca do paciente após a remoção dos últimos dentes presentes na boca e assim que os tecidos estiverem cicatrizados, o que pode levar alguns meses. Uma prótese total imediata é inserida na boca assim que se removem os dentes remanescentes. Com este tipo de próteses, o paciente não tem que passar nenhum período sem dentes, mas vai necessitar de a reajustar passado poucos meses.
Em situações de ausência de alguns dentes e em que os dentes remanescentes são saudáveis pode optar por este tipo de prótese. É uma prótese removível de estrutura metálica ou acrílica para suporte de dentes artificiais, destinada a restabelecer as funções orais: mastigação, estética, fonética, assim como, a estabilização e prevenção de outros problemas nos dentes remanescentes.
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Prótese esquelética
A prótese parcial esquelética é uma prótese com uma base metálica individualizada, feita sobre um molde e cujo esqueleto (estrutura) pode apoiar sobre a gengiva e os dentes. A prótese acrílica é construída predominantemente em resina acrílica, e apoia apenas sobre as gengivas, apesar de poder ter partes metálicas pré-formadas em metal para retenção (ganchos) ou redes e barras para reforço.
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Prótese acrílica parcial
A prótese esquelética tem a vantagem sobre a prótese acrílica de ser mais resistente e mais higiénica, como é uma prótese com uma base metálica pode também ser de menor espessura do que a acrílica, e por isso ser mais confortável. Ela tem também a vantagem de ter melhor suporte do que a prótese acrílica o que impede o seu afundamento na gengiva. No entanto, tem a desvantagem de envolver orçamentos mais elevados do que as acrílicas, devido aos custos do material utilizado e do procedimento laboratorial.
Próteses novas podem nas primeiras semanas ser desconfortáveis até se acostumar à sua presença. As próteses podem parecer soltas enquanto os músculos da mastigação e da língua aprendem a mantê-la no seu lugar. É normal ocorrerem pequenas irritações ou ligeiras úlceras. A saliva pode aumentar nos primeiros dias. À medida que se vai habituando ao uso das próteses estes problemas começam a diminuir. Uma ou mais consultas de controlo com o seu dentista são geralmente necessárias após a inserção de uma prótese.
A mastigação exigirá alguma prática. Deve começar com alimentos mais suaves e cortados em pedaços mais pequenos. Deve mastigar devagar e repartir os alimentos pelos dois lados da boca ao mesmo tempo para evitar que as próteses oscilem. À medida que se torne mais habituado à mastigação, comece com outros alimentos até voltar à sua dieta normal.
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Próteses superior e inferior colocadas na boca
As próteses podem ser feitas de modo a parecerem-se com osseus dentes naturais para que as alterações na sua aparência sejam muito pequenas e por isso insignificantes e quase imperceptíveis. As próteses podem, aliás, melhorar a aparência da sua face, assim como do seu sorriso.
Pronunciar correctamente determinadas palavras poderá levar algum tempo e exigir alguma prática. Ler em voz alta e pronunciar palavras difíceis pode ajudar. Se os problemas de fala persistirem deve consultar o seu médico dentista.
O seu médico dentista vai dar-lhe instruções sobre quanto tempo devem as próteses ser mantidas em boca. Durante os primeiros dias, deve estar consciente que as deve usar a maior parte do tempo, incluindo durante a noite enquanto dorme. Após o período inicial de habituação, deve remover as próteses antes de se ir deitar. Isto permitirá que as gengivas descansem e promova a saúde oral.
Adesivos para próteses podem proporcionar retenção adicional em próteses bem adaptadas. Estes adesivos não são a solução para próteses antigas e desajustadas da sua boca, nem devem ser usados sistematicamente. Essas próteses podem precisar de rebasamentos ou mesmo de ser substituídas por outras novas próteses e se não o fizer, podem originar feridas de alguma gravidade.
Pode danificar seriamente as suas próteses e prejudicar a sua saúde tentando fazer ajustes nas mesmas. Visite o seu médico dentista se a sua próteseFpaOrtiu,TracOhou, estalou ou se um dos ou. tempo útil os ajustes ou concertos necessários.
As próteses são muito sensíveis e podem partir com facilidade se deixadas cair mesmo de poucos centímetros. Deve ter uma toalha, um recipiente ou o lavatório com água quando maneja as próteses durante a sua higienização. Quando não estiver a usar as suas próteses mantenha-as afastadas de crianças ou animais domésticos. Tal como os dentes naturais, as próteses também devem ser escovadas diariamente para remover depósitos de alimentos e placa bacteriana. A escovagem ajuda a prevenir que as próteses fiquem com aspecto sujo e ajuda a manter o seu hálito fresco e saudável. É preferível que use escovas próprias para próteses ou uma escova de dentes de cerdas macias. O seu médico dentista poderá recomendar-lhe produtos específicos de higienização de próteses, que deverá comprar na sua farmácia.
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Próteses superior e inferior colocadas na boca
Com o passar do tempo as próteses vão precisar de ser reajustadas ou feitas umas novas devido ao desgaste pelo uso normal. As próteses poderão ter que ser substituídas quando começam a ficar soltas na boca e/ou apresentam um significativo desgaste dos dentes. As próteses começam a ficar desadaptadas porque a sua boca vai naturalmente alterando com a idade, perdendo osso e gengiva. Próteses desajustadas, que causam irritações constantes após um longo período, podem contribuir para o aparecimento de feridas, pelo que não deve usar uma prótese desajustada muito tempo.
O seu médico dentista deverá aconselhar essa periodicidade. Consultas periódicas de controlo são muito importantes. O médico dentista examinará a sua boca para certificar-se que as suas próteses continuam correctamente adaptadas à sua boca e para procurar sinais de doenças, incluindo o cancro oral.
Informação retirada do site
Ordem dos Médicos Dentistas